< Previous70 to change the whole land, clean the roots well, transplant, and then wait for all this to have the desired effect. Expose the vegetable to one stress immediately after another. So is there an easier way? The good news is that there is a universal rule of watering. Like every rule, this one also has exceptions, but it works 99% of the time, so it’s worth learning. What we need to know is that the earth is our greatest ally in this sensory transmission of the message we want so badly to understand. And knowing the right moment to wet the plants is as simple as putting your finger on the earth and feeling, at the touch, the moisture present in it. That’s right, get your hands dirty, literally! At the slightest sign of humidity, no watering. When the fingers are already coming out completely dry it is always good to remember that the water descends by gravity, which means that even if it dries on the surface, sometimes the plant still has water at the roots. In these sua vez, é bem mais difícil. Seja em vaso ou não, “retirar” água da planta não é possível. E quando é, dá muito trabalho. É necessário trocar a terra toda, limpar bem as raízes, transplantar, e depois, aguardar que tudo isso surta o efeito desejado. É expor o vegetal a um stresse logo após outro. Há então um caminho mais fácil? A boa notícia é que existe uma regra universal de rega. Como toda regra, essa também tem exceções, mas funciona 99% das situações, então vale a pena aprendê- la. O que é preciso saber é que a terra é a nossa maior aliada nessa transmissão sensorial da mensagem que queremos tanto compreender. E saber o momento certo de molhar as plantas é tão simples quanto colocar o dedo na terra e sentir, ao toque, a humidade nela presente. É isso mesmo, por a mão na massa, literalmente! Ao menor sinal de humidade, nada de rega. Quando os dedos já estiverem saindo completamente secos é sempre 7172 cases, which usually represent the larger vessels, the ideal is to stick a toothpick and check if it comes out clean or with traces of soil, if it is the second option, contain the desire to water for a while longer. Plants that are not in pots require even less concern with the frequency of watering, because with the roots completely loose in the earth, they have more freedom to look for water, so they are almost independent. So Close! They also do not provide care, especially in the driest seasons. All this is important because overwatering causes what botanists call anoxia. This strange word means that the roots are literally drowned. That’s right, they run out of oxygen, and therefore unable to breathe. See how it is possible that such “excess of care” cause great damage?! There always arise those questions very well posed and the result of the thought of very attentive people: but what about the rain? What about the weeks when it rains on and on? Well, picking on nature bom lembrar que a água desce por gravidade, o que quer dizer que mesmo seca na superfície, algumas vezes a planta ainda tem água nas raízes. Nesses casos, que normalmente representam os vasos maiores, o ideal é espetar um palito e verificar se ele sai limpo ou com resquícios de terra, se for a segunda opção, contenha a vontade de regar por mais um tempo. Plantas que não estão em vasos requerem ainda menos preocupação com a frequência de rega, pois com as raízes completamente soltas na terra, elas tem mais liberdade para procurar água, então, são quase independentes. Quase! Também não dispensam cuidados, especialmente nas estações mais secas. Tudo isso é importante pois a rega em excesso causa o que os botânicos chamam de anoxia. Essa palavra estranha significa que as raízes são literalmente afogadas. Isso mesmo, elas ficam sem oxigénio, e portanto, impossibilitadas de respirarem. Veja como é possível o tal “excesso de 73 cuidado” causar grandes prejuízos?! Aí sempre surgem aquelas indagações muito bem colocadas e fruto do pensamento de pessoas bem atentas: mas e a chuva? E as semanas em que desata a chover sem parar? Bom, implicar com a natureza por causa disso não é o melhor caminho. Mas é aí que aparecem os nossos cuidados mais específicos, a demonstração de que estamos no caminho certo para nos tornarmos os melhores jardineiros que as plantas precisam. Também já foi conversado por aqui em outras oportunidades que muitas vezes temos em casa representantes da flora de outros continentes, ou seja, que estão habituados a outro clima. É o caso clássico das xerófilas, isto é, muitos catos, que provém originalmente de zonas áridas, desérticas, onde há intensa escassez de água. É claro que na chuva frequente dos invernos do Mediterrâneo essas plantas vão sofrer um bocado. O ideal então é deixá-las sempre em locais cobertos da casa, abrigados da humidade excessiva da because of that is not the way to go. But that’s where our most specific care comes in, the demonstration that we’re on the right track to becoming the best gardeners that plants need. It has also been talked about here in other opportunities that we often have at home representatives of the flora of other continents, that is, who are used to another climate. This is the classic case of xerophiles, that is, many cactuses, which originally come from arid, desert areas, where there is an intense shortage of water. Of course, in the frequent rain of the Mediterranean winters these plants will suffer quite a bit. The ideal then is to always leave them in covered areas of the house, sheltered from excessive rain humidity. And that same cactus origin exercise can and should be done for any other vegetable we grow at home. The sweet aromatics that garden lovers love so much, they also need to be studied for their life to last. Without error, rosemary (Salvia rosmarinus) and oregon (Origanum 74 chuva. E esse mesmo exercício de origem dos catos pode e deve ser feito para qualquer outro vegetal que cultivamos em casa. As queridas aromáticas que os amantes de jardinagem gostam tanto, também precisam ser estudadas para que sua vida se prolongue. Sem erro, alecrim (Salvia rosmarinus) e oregão (Origanum vulgare), que são pequenos arbustos mediterrâneos, vão bem em qualquer lugar, principalmente expostas por completo, a sol, chuva e vento. Por outro lado, a hortelã (Mentha sp.) e o manjericão (Ocimum basilicum), trazidas da Ásia, podem não se adaptar muito bem às estações frias e chuvosas de Portugal. Mesmo com tudo isso, a água continua a ser um recurso valioso e que por todos deve ser poupado e preservado, porém como já ditava a sabedoria popular há muito tempo: tudo que é demais, faz mal. Na dúvida, não regue. Mas independente de qualquer coisa: esteja sempre atento, e as plantas comunicam. The author is Brazilian and has lived in Portugal for four years. A biologist, she has a master’s degree in Agronomic Engineering, studies, observes and writes about ornamental plants. Ingrid Brock A autora é brasileira e vive em Portugal há quatro anos. Bióloga, cursa mestrado em Engenharia Agronómica, estuda, observa e escreve sobre as plantas ornamentais. vulgare), which are small Mediterranean shrubs, go well anywhere, mainly exposed completely, to sun, rain and wind. On the other hand, mint (Mentha sp.) and basil (Ocimum basilicum), brought from Asia, may not adapt very well to the cold and rainy seasons of Portugal. Even with all this, water remains a valuable resource that must be spared and preserved by all, but as popular wisdom has dictated for a long time: everything that is too much is bad. When in doubt, do not water. But regardless of anything: always be aware, and the plants communicate. The author is Brazilian and has lived in Portugal for four years. A biologist, she has a master’s degree in Agronomic Engineering, studies, observes and writes about ornamental plants.15 Anos a cuidar da Natureza Registe-se para receber a NEWSLETTER! www.portaldojardim.com76 Mind Garden inspira-nos a conectarmos uns com os outros para a melhoria da nossa saúde mental. Quando estamos a lutar com a nossa saúde mental, compartilhar o que estamos a passar pode mudar tudo, e é por isso que o The Mind Garden foi projetado para ser um lugar para as pessoas se conectarem, serem elas mes- mas e serem mais abertas. Uma série de paredes esculturais formam uma cascata que rodopia pelo jardim inclinado, como um punhado de pétalas largadas no chão. Às vezes, essas paredes de textura áspera encerram áreas de estar calmas, emolduram vistas e criam cenários para generosas exten- sões de plantio. Em seguida, o padrão torna-se mais turbulento com paredes que se unem para ANDY STURGEON THE MIND GARDEN @RHS CHELSEA FLOWER SHOW IN FOCUS The Mind Garden inspires us to connect with each other for our mental health. When we’re struggling with our mental health, sharing what we’re going through can change everything, which is why The Mind Garden is designed to be a place for people to connect, be them- selves and open up. A series of sculptural walls cascade and swirl through the sloping garden like a handful of petals tossed to the ground. At times these rough-textured walls enclose calm seating are- as, frame views and create backdrops to gene- rous drifts of planting. Then the pattern be- comes more turbulent with walls coming to- gether to form narrow passages before open- ing out into wider open spaces. ENPT technology & software | tecnologia & software t&s77 formar passagens estreitas antes de se abrirem para espaços abertos mais amplos. As paredes de argila incrivelmente táteis aproxi- mam as pessoas da natureza como parte de um ethos de design biofílico que abrange a ex- posição a florestas e prados, materiais naturais e água, a portadora da vida. Bancos esculpi- dos em carvalho como que soprados pelo vento proporcionam lugares para contemplação e conversa. A água jorra suavemente de bicos de cerâmica para piscinas tranquilas. O jardim é em grande parte situado entre a flo- resta aberta com áreas generosas de plantio de prado colorido na borda da floresta. Após o RHS Chelsea Flower Show, o jardim será transportado para uma associação Mind in Eng- land, que oferece ecoterapia para pessoas com problemas de saúde mental. Como resultado, as pessoas poderão apoiar-se umas às outras no The Mind Garden por muitos anos. The incredibly tactile clay-rendered walls bring people up close to nature as part of a biophilic design ethos encompassing exposure to wood- land and meadows, natural materials through- out and water, the bringer of life. Benches carved from wind-blown oak provide places for contemplation and conversation. Water gently pours from ceramic spouts into tranquil pools. The garden is largely set among open wood- land with generous swathes of colourful mea- dow planting at the woodland edge. After the show, the garden will be transported to a local Mind in England, that provides eco-ther- apy for people with mental health problems. As a result, people will be able to support each other in The Mind Garden for many years to come. Gold medal winner Designed by Andy Sturgeon Built by Crocus Sponsored by Mind Project Giving Back78 Mesmo face a incêndios descontrolados, fenó- menos meteorológicos cataclísmicos e deserti- ficação, as árvores estão à altura de qualquer destruição humana. Nós é que podemos não estar lá para o ver… No mesmo registo de curiosidade científica de A Vida Secreta das Árvores, e com um tom igualmente crítico, Peter Wohlleben aborda as questões relacionadas com a sustentabilidade da vida na terra – do ponto de vista dos sábios seres que a sustentam. Com novas lições sobre as fascinantes capacidades das árvores, leva- nos a ponderar os reais riscos e consequências da exploração sem limites dos recursos naturais do planeta. Uma leitura fascinante – e que é 100% do nosso interesse… A Floresta Pode Salvar-nos… Se a Deixarmos! Excertos do prefácio do autor: “O destino das florestas e o destino da humani- dade estão indissociavelmente interligados. E devemos entender isto não em sentido figurado, mas literal. Pode soar tenebroso e alarmante, mas, na verdade, é motivo de grande espe- rança. Even in the face of uncontrolled fires, cataclys- mic weather phenomena and desertification, trees are capable of endure human destruction. We may not be there to see it... In the same register of scientific curiosity as The Secret Life of Trees, and with an equally critical tone, Peter Wohlleben addresses issues related to the sustainability of life on earth – from the point of view of the wise beings that sustain it. With new lessons about the fascinating capabil- ities of trees, he takes us to ponder the real risks and consequences of the unlimited exploitation of the planet’s natural resources. A fascinating read – and one that is 100% of our interest… The Forest Can Save Us… If We Let It! Excerpts from the author’s preface: “The fate of forests and the fate of humanity are inextricably linked. And we must understand this not figuratively, but literally. It may sound dark and alarming, but in fact, it is cause for great hope. BOOK THE HEARTBEAT OF TREES AS LIÇÕES DAS ÁRVORES BY PETER WOHLLEBEN ENPTPLANEAR O SEU JARDIM curso online Garden Design no Seu Jardim com o apoio da Revista Tudo Sobre Jardins Catarina Gonçalves BA (Hons) Garden Designer quero receber mais informaçãoNext >