Artigos Feiras&Festivais/ 21 de Maio de 2020/

RHS Chelsea Flower Show, 2013 foi a celebração do seu centenário

Designer: Phil Johnson Construtor: Philip Johnson Landscapes Categoria: Show Gardens Medalha: Ouro “Best in Show”

Os visitantes já sabiam ao que vinham quando visitaram o Festival pela primeira vez o RHS Chelsea Flower Show, pois este foi a reinterpretação de um evento anterior, o RHS Great Spring Show que começou em 1862 em Kensington. Muitas das inovações associadas à passagem para a localização em Chelsea foi a possibilidade de haver jardins ao ar livre. O Festival foi cancelado durante os últimos anos da primeira guerra mundial e durante a segunda.

Designer: Ulf Nordfjell Construtor: Crocus Categoria: Show Gardens Medalha: Ouro

Outro marco para a mediatização do evento foi a cobertura jornalística por parte da BBC que ocorreu, pela primeira vez, em 1958.
A história do evento e a ligação à família real vêm desde o início, a história da Royal Horticultural Society começou há mais 200 anos com a Rainha Charlotte, mulher do Rei George III em 1816. É esta história e os anos de aperfeiçoamento que fazem do Chelsea o melhor e mais reconhecido em todo o mundo, um evento em que os visitantes sentem o peso da tradição de mãos dadas com as últimas tendências no design de jardins e na propagação de novas espécies de plantas. Uma altura do ano verdadeiramente especial e contagiante para todos os que têm possibilidade de visitar.

Designer: Christopher Bradley-Hole Construtor: Crocus Categoria: Show Gardens Medalha: Ouro

Christopher Bradley-Hole

O ano de 2013 ficou marcado pelo meu primeiro Chelsea Fringe, na altura na sua segunda edição, mas também por alguns dos melhores jardins expostos no festival. O jardim de Robert Myers foi capa da revista Tudo Sobre Jardins desse ano, mas queria destacar o jardim de Christopher Bradley-Hole, The Telegraph Garden, ao primeiro olhar parecia um puzzle composto por diversas plantas arbustivas fortemente podadas que se encaixam umas nas outras. O caminhar pelo jardim é propositadamente difícil fazendo com que o visitante tivesse que passar pelo caminho à volta do jardim , é um jardim para se olhar de fora para dentro.
Contemporâneo e contemplativo, a composição foi inspirada em três elementos; a paisagem inglesa, o conceito japonês de jardinagem e arte moderna abstrata. A paisagem natural Inglesa esteve fortemente representada na vegetação escolhida, Corylus avellana, Fagus sylvatica, Taxus baccata e Buxus sempervirens. Os tons gerais são subtis, calmos e que fazem lembrar a paisagem Inglesa numa manhã de nevoeiro.