Vem aí a 2ª edição do Catrapim – Festival de Artes para Crianças, nos dias 23 e 24 de junho, na Mata Nacional do Bussaco (Luso, Mealhada), com espetáculos de teatro, música, marionetas, showcooking, malabarismo, entre outras artes. São 4 horas por dia de animação em nove palcos espalhados pela floresta. Um programa que apela à consciência ambiental, que promete agradar a toda a família.
A 2ª edição do Catrapim realiza-se num fim de semana onde a Mata Nacional do Bussaco (Monumento Nacional Candidato a Património Mundial da UNESCO) vai ganhar mais cor e animação com um programa repleto de atrações: um festival de artes para crianças com teatro, música, marionetas, sessões de showcooking e malabarismo, entre outras surpresas, que vão ser reveladas, ao pormenor, nas próximas semanas. Os espetáculos vão decorrer em nove palcos dispersos pela Mata Nacional, quatro horas por dia, e com acesso gratuito (exceto viaturas motorizadas).
Segundo a organização, esta é uma iniciativa que promete agradar a toda a família e que também tem uma componente educativa e de sensibilização ambiental, em que a limpeza da floresta, a preservação da água e a proteção do meio ambiente são as mensagens importantes a reter.
Cada criança participante terá um passaporte ambiental, que terá de ser carimbado pelo ‘staff’ do Catrapim, de modo a permitir a livre circulação entre os vários palcos. Para obter o carimbo, as crianças terão de saber separar o lixo, praticar uma boa ação ambiental ou responder a questões sobre boas práticas ambientais. Cada criança terá ainda direito a um cantil gratuito, que pode encher de água em vários locais, no âmbito de uma parceria com a Águas do Centro Litoral. Os mais pequenos vão poder contar com a ajuda preciosa das mascotes da Mata, que pretendem representar a fauna e flora do Bussaco: um esquilo e um medronho.
Promovido pela Fundação Mata do Bussaco e coproduzido pela Associação Escolíadas, o evento tem o apoio da Câmara Municipal da Mealhada, do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, das Águas Caldas de Penacova, das Águas do Litoral Centro e do Grande Hotel de Luso. Conta também com a colaboração de escuteiros, delegação da Mealhada da Cruz Vermelha Portuguesa, autarcas, escolas e associações locais.
Com 105 hectares, a Mata Nacional do Bussaco foi plantada pela Ordem dos Carmelitas Descalços no século XVII, encontrando-se delimitada pelos muros erguidos pela ordem para limitar o acesso.
Atualmente classificado como Monumento Nacional, o conjunto monumental do Bussaco apresenta um núcleo central formado pelo Palace Hotel do Bussaco (instalado desde 1917 num pavilhão de caça dos últimos reis de Portugal) e pelo Convento de Santa Cruz, a que se juntam as ermidas de habitação, as capelas de devoção e os Passos que compõem a Via-Sacra, a Cerca com as Portas, o Museu Militar e o monumento comemorativo da Batalha do Bussaco.
Em 2017 foi lançada a candidatura do “Deserto dos Carmelitas Descalços e Conjunto Edificado do Palace do Bussaco” à classificação de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e atualmente decorrem obras de Recuperação do Convento de Santa Cruz e Capelas dos Passos da Via-Sacra.