Quando entramos num jardim um dos sentidos que apuramos de imediato é, sem dúvida, o olfacto. As plantas e ervas aromáticas são das mais procuradas especialmente para jardins domésticos onde existe um contacto mais próximo com a vegetação que nos rodeia.
O uso de plantas aromáticas e ervas para a culinária é tão antigo como o plantar de um jardim. Os primeiros relatos da fragrância usada propositadamente num jardim datam de 2500 a.C. Os jardins suspensos da Babilónia, na Pérsia, onde os jardins botânicos com flores fragrantes e esculturas surgiam por entre as piscinas e fontes, onde árvores frutíferas acentuavam as áreas de cultivo. No Egipto as primeiras plantas perfumadas no jardim foram Lawsonia inermis e Myrtus communis que guarneciam os jardins da classe média alta.
Nos mosteiros os monges utilizavam as plantas de forma mais prática e com propósitos medicinais e culinários. Dos Egípcios aos Romanos os jardins aromáticos foram-se espalhando pela Europa e nos países do sul, especialmente Espanha, a influência Islâmica foi muito forte, até ao século XVIII. Aquando da revolução industrial caíram em desuso mas, actualmente, os jardins aromáticos são mais populares do que nunca.
Artigo completo na Tudo Sobre Jardins nº15, número de Primavera